De Ana a 21 de Maio de 2010 às 23:22
Magnifica paisagem com a barragem do Alto Cávado ao fundo, penso eu que é , não ?
De M. Oliveira a 24 de Maio de 2010 às 05:36
Um instante apenas, uma breve pausa, uma curta paragem, junto da cancela, e podemos observar a grandiosidade do que nos rodeia.
Está enquadrada, a cancela, numa paisagem avassaladora, voltada para o Parque Nacional da Peneda - Gerês. É a sua porta de entrada, o seu cartão de visita. Tem a albufeira da barragem aos pés, onde ela se reflecte, neste enorme espelho de água, entre montanhas. E é nesse imenso mar de rochedos, que o sol deposita os seus últimos raios, numa despedida anunciada. Dentro em breve, do lado oposto dos montes, quando os galos cantarem, o sol vai raiar de novo, enchendo a terra de vida!
E então é a luta que recomeça, quando as noras e os carros de bois gemem e o calor aperta;
Quando se ouvirem cantigas, pelos caminhos, e a brisa fresca da tarde arrastar um doce cheiro de rosmaninho e de giesta brava;
Quando os pastores, assobiando, juntam os rebanhos, depois de um dia de pasto.
E o Cávado, nos seus murmúrios, vai embalando a cancela, enquanto lhe sussurra canções e segredos:
Falam das chegas de bois, dos horizontes largos, das serranias.
De Carvalhelhos e das suas águas milagrosas.
Do Mosteiro de Santa Maria das Júnias, em Picões, onde tudo é paz, ruína e sossego.
Das tradições que envolvem as terras e gente do Barroso.
E de lendas, como a da Ponte da Misarela, que povoam o imaginário do povo.
A brisa continua a acariciar-nos e a trazer consigo o cheiro forte de rosmaninho e de giesta brava, enquanto a cancela adormece, espelhada nas águas do Cávado...
De Silvia Fernandes a 24 de Maio de 2010 às 19:11
Descrição que se enquadra perfeitamente na imagem desta foto de Montalegre.
Parabéns !
Comentar post